quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Plínio, Vargas e o PT!

Não há dúvida que a CLT, mesmo com seus vícios fascistas, ttrouxe alguns avanços inexoráveis, que como historiador, jamais poderia negar. Também não é correto dizer que durante a "era" Vargas, a nacionalização do Petróleo não foi um  grande avanço!
Porém, daí a afirmar que Vargas foi um grande "estadista", que ele atendeu aos anseios dos trabalhadores brasileiros já é demais. Não obstante, a suam polícia secreta que assassinou centenas demilitantes operários, suas legislações que atrelaram os sindicatos ao Estado, não permitindo assim, sua livre organização. A sua iterfência no movimento operário, com origem fascista, fiscalizando toda a movimentação dos dirigentessindicais não permitindo nenhum movimento quem contrariasse seus interesses e da burguesia nacional!  Com efeito! a ditadura imposta por esse burguês, defensor dos grandes latifundiários, atendeu aos interesses exclusivos das elites da época, não possibilitando aos trabalhadores, em particularos do campo, nenhum tipo de reivindicação, que se por algum motivo houvesse, prisão e fuzís!
Portanto, o texto que vou reproduzir abaixo, assinado por Plínio de Arruda Sampaio, ao meu ver, é uma visão estreita e que coloca o PSOL nume encruzilhada e nos explica, de certa forma, porque tanto quer atacar o PT ao invés de atacar o PSDB/DEM. Pois, afinal de contas, pelo que o próprio Plínio escreve, são farinha do mesmo saco! Se não, vejam o que diz esse texto!

"Getúlio Vargas


por Plínio de Arruda Sampaio

São Paulo tem uma dívida não paga com Getúlio Vargas. Talvez nenhum outro governante tenha feito mais para o desenvolvimento econômico desse Estado do que o grande presidente.
Não fora a defesa do preço do café, certamente, os fazendeiros quebrariam pela impossibilidade de resistir aos efeitos da crise de 1929. Nessa ocasião, Vargas ordenou a queima de café, a fim de restringir a oferta e manter o preço do produto em um nível mínimo.
Seu antecessor, o "paulista" (de Macaé, RJ) Washington Luiz, que se negou a fazê-lo com uma frase que ficou histórica: "quem não pode pagar entrega o que tem".
Não apenas os fazendeiros são devedores: assumindo a chefia da nação, em 1930, um dos primeiros atos de Vargas foi decretar a legislação trabalhista, o que possibilitou a industrialização do país, da qual o principal beneficiário foi o Estado de São Paulo.
No entanto, apesar disso tudo, não há, na cidade de São Paulo, nem um só monumento, rua, praça ou edifício público importante com o nome do estadista. Políticos com muito menor importância foram aquinhoados com essas homenagens e até políticos estrangeiros tem seus nomes nas placas de lugares importantes.
A ingratidão de São Paulo não é isolada. Os governos da burguesia não dão importância a essa figura maior da política brasileira no ensino na História. Num país de muito poucos estadistas, Vargas figura entre os três maiores deles, junto com por José Bonifácio e o Padre Feijó.
É impressionante, entretanto, o número de brasileiros, entre vinte e quarenta anos, que não têm a menor ideia da personalidade de Vargas e desconhecem totalmente, não apenas o que ele fez, mas a tragédia que cercou sua morte - para ele e para o povo brasileiro.
Essa ingratidão tem um motivo: a burguesia não perdoa Vargas pela edição da legislação trabalhista, porque ela conferiu cidadania à classe trabalhadora e isto, para uma burguesia elitista, preconceituosa e reacionária, é uma afronta.
Basta dizer que, durante a Constituinte, um deputado da base janguista, coagido a votar na emenda de reforma agrária que o Presidente esposava, procurou o relator da mesma com a seguinte frase: "posso votar na sua emenda, mas com uma condição: o trabalhador que trabalha numa fazenda desapropriada não pode receber um lote de terra nessa fazenda". Diante da perplexidade do Relator, ele emendou: "É uma questão de respeito".
Cabe à esquerda resgatar a figura de Vargas. Ela tem certa dificuldade em fazer isto porque Vargas, durante o período em que fingiu flertar com o nazismo a fim de coagir os norte americanos a ceder o know how e a conceder empréstimos para a construção da siderurgia brasileira - peça fundamental para a industrialização do país - deportou a mulher do líder comunista, Luiz Carlos Prestes, para a Alemanha, onde ela foi morta em uma câmara de gás.
O resgate dessa figura maior da nossa História é indispensável, a fim de que as novas gerações possam inspirar-se na sua visão e, sobretudo, em seu nacionalismo para defender o país das agressões externas. "
 
Como podemos ver, resgatarVargas? Deixo essa incumbência ao PSOL. Nãocreio que caiba ao PT defender tal descalabro! Já não me basta o Brizola, o FHC, o Collor, o Sarney e Plínio não só entra nesse coro como quer que a "esquerda " o faça! Faça você, Plínio!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Após 3 dias no XXIII Congresso da APEOESP, aonde trabalhamos muito e, em breve, faremos um balanço, convido a todos para a inauguração da sede do Diretório Zonal do PT da Vila Maria. Conto com suas presenças!!
Até lá!