quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Plínio, Vargas e o PT!

Não há dúvida que a CLT, mesmo com seus vícios fascistas, ttrouxe alguns avanços inexoráveis, que como historiador, jamais poderia negar. Também não é correto dizer que durante a "era" Vargas, a nacionalização do Petróleo não foi um  grande avanço!
Porém, daí a afirmar que Vargas foi um grande "estadista", que ele atendeu aos anseios dos trabalhadores brasileiros já é demais. Não obstante, a suam polícia secreta que assassinou centenas demilitantes operários, suas legislações que atrelaram os sindicatos ao Estado, não permitindo assim, sua livre organização. A sua iterfência no movimento operário, com origem fascista, fiscalizando toda a movimentação dos dirigentessindicais não permitindo nenhum movimento quem contrariasse seus interesses e da burguesia nacional!  Com efeito! a ditadura imposta por esse burguês, defensor dos grandes latifundiários, atendeu aos interesses exclusivos das elites da época, não possibilitando aos trabalhadores, em particularos do campo, nenhum tipo de reivindicação, que se por algum motivo houvesse, prisão e fuzís!
Portanto, o texto que vou reproduzir abaixo, assinado por Plínio de Arruda Sampaio, ao meu ver, é uma visão estreita e que coloca o PSOL nume encruzilhada e nos explica, de certa forma, porque tanto quer atacar o PT ao invés de atacar o PSDB/DEM. Pois, afinal de contas, pelo que o próprio Plínio escreve, são farinha do mesmo saco! Se não, vejam o que diz esse texto!

"Getúlio Vargas


por Plínio de Arruda Sampaio

São Paulo tem uma dívida não paga com Getúlio Vargas. Talvez nenhum outro governante tenha feito mais para o desenvolvimento econômico desse Estado do que o grande presidente.
Não fora a defesa do preço do café, certamente, os fazendeiros quebrariam pela impossibilidade de resistir aos efeitos da crise de 1929. Nessa ocasião, Vargas ordenou a queima de café, a fim de restringir a oferta e manter o preço do produto em um nível mínimo.
Seu antecessor, o "paulista" (de Macaé, RJ) Washington Luiz, que se negou a fazê-lo com uma frase que ficou histórica: "quem não pode pagar entrega o que tem".
Não apenas os fazendeiros são devedores: assumindo a chefia da nação, em 1930, um dos primeiros atos de Vargas foi decretar a legislação trabalhista, o que possibilitou a industrialização do país, da qual o principal beneficiário foi o Estado de São Paulo.
No entanto, apesar disso tudo, não há, na cidade de São Paulo, nem um só monumento, rua, praça ou edifício público importante com o nome do estadista. Políticos com muito menor importância foram aquinhoados com essas homenagens e até políticos estrangeiros tem seus nomes nas placas de lugares importantes.
A ingratidão de São Paulo não é isolada. Os governos da burguesia não dão importância a essa figura maior da política brasileira no ensino na História. Num país de muito poucos estadistas, Vargas figura entre os três maiores deles, junto com por José Bonifácio e o Padre Feijó.
É impressionante, entretanto, o número de brasileiros, entre vinte e quarenta anos, que não têm a menor ideia da personalidade de Vargas e desconhecem totalmente, não apenas o que ele fez, mas a tragédia que cercou sua morte - para ele e para o povo brasileiro.
Essa ingratidão tem um motivo: a burguesia não perdoa Vargas pela edição da legislação trabalhista, porque ela conferiu cidadania à classe trabalhadora e isto, para uma burguesia elitista, preconceituosa e reacionária, é uma afronta.
Basta dizer que, durante a Constituinte, um deputado da base janguista, coagido a votar na emenda de reforma agrária que o Presidente esposava, procurou o relator da mesma com a seguinte frase: "posso votar na sua emenda, mas com uma condição: o trabalhador que trabalha numa fazenda desapropriada não pode receber um lote de terra nessa fazenda". Diante da perplexidade do Relator, ele emendou: "É uma questão de respeito".
Cabe à esquerda resgatar a figura de Vargas. Ela tem certa dificuldade em fazer isto porque Vargas, durante o período em que fingiu flertar com o nazismo a fim de coagir os norte americanos a ceder o know how e a conceder empréstimos para a construção da siderurgia brasileira - peça fundamental para a industrialização do país - deportou a mulher do líder comunista, Luiz Carlos Prestes, para a Alemanha, onde ela foi morta em uma câmara de gás.
O resgate dessa figura maior da nossa História é indispensável, a fim de que as novas gerações possam inspirar-se na sua visão e, sobretudo, em seu nacionalismo para defender o país das agressões externas. "
 
Como podemos ver, resgatarVargas? Deixo essa incumbência ao PSOL. Nãocreio que caiba ao PT defender tal descalabro! Já não me basta o Brizola, o FHC, o Collor, o Sarney e Plínio não só entra nesse coro como quer que a "esquerda " o faça! Faça você, Plínio!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Após 3 dias no XXIII Congresso da APEOESP, aonde trabalhamos muito e, em breve, faremos um balanço, convido a todos para a inauguração da sede do Diretório Zonal do PT da Vila Maria. Conto com suas presenças!!
Até lá!

sábado, 27 de novembro de 2010


Aderente à Internacional Revolucionária da Juventude • Edição 52 Novembro de 2011

Faça parte da Juventude Revolução - IRJ!
Filie-se e organize um núcleo em sua escola,
universidade ou bairro. Clique aqui para se filiar!


Tem início a Conferência
Mundial Aberta


Teve início neste sábado a Conferencia Mundial Aberta contra a Guerra e a Exploração (CMA), que vai até o dia 29 de novembro em Argel, na Argélia.

Convocada pelo Acordo Internacional dos Trabalhadores e Povos (AcIT) e organizada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) da Argélia e pela UGTA (Central Sindical Argelina), desde de já a realização da CMA é uma vitória da luta independente dos trabalhadores e da juventude, com a presença de cerca de 300 delegados de 60 países. Delegados que representam uma ampla diversidade de correntes, sindicatos e organizações politicas do movimento operário em todo o mundo.

Leia matéria enviada pelo delegado da JR-IRJ, diretamente da Argélia









Contribuição ao Encontro de
Grêmios da UBES
Vai acontecer no Rio de Janeiro, do dia 15 ao dia 18 de janeiro de 2011, o encontro nacional de grêmios da União Brasilieira de Estudantes Secundaristas. A entidade coloca como objetivo levar 1500 grêmios do país inteiro, 2000 estudantes ao todo (mais estudantes que em seu último congresso).

É um espaço deformado, não-deliberativo, o que significa que as entidades que vão participar do encontro não vão decidir nada pela nossa entidade. A tese "UBES é pra lutar!", apoiada pela Juventude Revolução-IRJ, coloca a necessidade de chamar uma plenária final, onde iremos decidir a próxima jornada de lutas da nossa entidade e uma pauta de reivindicações para entregar a Dilma.

Leia [+]

 





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JUVENTUDE REVOLUÇÃO - IRJ
www.juventuderevolucao.org

sexta-feira, 26 de novembro de 2010




PRÊMIO IBAC 2010

IBAC – Instituto Brasileiro Arte & Cultura, que todo ano homenageia alguma personalidade da área que infelizmente este, em particular, teve como personagem um de seus patronos, Ismael Guiser, assim como , um documentário especial sobre outro que faleceu recentemente, Johnny Alf, idealizado e criado por Renato de Sá, é um instituto que busca a socialização da arte, onde melhor que qualquer comentário sobre o instituto, transcrevo sua “Home Page” que diz “Aqui encontra-se todo o acervo do IBAC, disponibilizado para consulta pública. Nossa proposta é, muito além de possuir a obra, informar ao público como obter acesso à mesma. Assim, mantemos parcerias com entidades e particulares, que possuem acervos similares ao nosso e também os direcionam à consulta pública. Ao final de cada busca, observe o item localização, para saber como chegar até a obra. Em caso de acervos particulares, consulte o IBAC através do correio da página eletrônica, lá obtêm-se informações básicas sobre cada obra. A consulta na íntegra é feita em nossa sede, não permitindo-se nenhum tipo de cópia, em respeito à legislação de direitos autorais. Caso você não encontre aqui o que deseja, entre em contato conosco. Nosso acervo físico é bem maior do que o encontrado na página eletrônica. A demanda no recebimento das obras é sempre maior do que a possibilidade de informatização das mesmas.”*. Não obstante, existe um conselho de notáveis formado pelo arquiteto Ciro Pirondi, pelo artista plástico Elifas Andreato, por Celso Sabadin, publicitário e jornalista, pelo sociólogo e, atualmente, comentarista esportivo Juca Kfouri, pela cantora, apresentadora e folclorista Inezita Barroso, pelo coreógrafo Ismael Guiser, em memória, pelo futebol, a presença de René Santana, pela área de literatura, nada mais ou nada menos que Ariano Suassuna, na área de memória o político e jornalista Aldo Rebelo, música, em memória, Johnny Alf, e, finalmente, na área de artes cênicas, Milton Gonçalves.

Premio concedido anualmente às personalidades e/ou entidades da sociedade civil que se destacam nas áreas de cinema, música, dança e arquitetura, com convites personalizados, onde um público seleto - de aproximadamente 150 pessoas - é convidado para participar desse evento.

Com pequenas inserções artísticas no início, durante a premiação e no término do evento cultural, no caso abrindo o espetáculo os intérpretes da M.P.B. Caio Cury (bandolim) e  Felipe Pizzutiello (violão), iniciando sua apresentação com uma linda versão do Hino Nacional Brasileiro. A segunda e a terceira inserção couberam aos bailarinos Thais Diniz e Júlio Cesar, coreografados por Gisele Bellot. Entre as duas intervenções houve a apresentação do curta metragem “A Árvore do Dinheiro” baseado em literatura de cordel e vencedor de prêmio internacional! Encerrou-se com uma apresentação musical de excelente qualidade com o Grupo de Choro do Conservatório de Tatuí, onde além de apresentarem-se com choros lindíssimos da época imperial, fizeram-se acompanhar através de uma “comitiva” desde o teatro “Alliance Française” até o local do coquetel “Escola da Cidade”.

Em discurso, abriu o espetáculo, o presidente da Alliance Française, como mestre de cerimônia, houve a apresentação de Milton Gonçalves e Mariana Trama e encerrando o espetáculo, o presidente e idealizador da IBAC, meu grande companheiro de muitas lutas e jornadas, Renato de Sá.

Os Prêmios:

“- maestro Júlio Medaglia (patrono do IBAC na área de música), anunciou e entregou o troféu para Cinema, Vencedor: Revista Eletrônica Zingu!
  Homenageados: Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado, (representada por Rubens Ewald Filho) e Coletivo Alumbramento (representado por Rúbia Mércia)

- Dr. Sócrates, ex-jogador, médico e atual comentarista esportivo, anunciou e entregou o troféu para Música. Vencedor: Fernando Faro (representado por Fernanda Faro, sua filha)
Homenageados: Antonio Nóbrega (representado por Silas Redondo, seu produtor) e Mário Luiz Thompsom

- Décio Pignatari, arquiteto e poeta, anunciou e entregou o troféu para Arquitetura. Vencedor: Maria Elisa Costa
Homenageados: Glauco Campello, Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb

- Maestro Edmundo Villani-Côrtes, músico e arranjador, anunciou e entregou o troféu para Dança. Vencedor: Luis Arrieta
Homenageados: Ivan Grandi, Iracity Cardoso e Inês Bogéa

No final foi feita uma homenagem ao maior colecionador de obras de violão mundial (discos, vídeos, partituras) Ronoel Simões e ao grande Johnny Alf (foi nosso patro na área de música antes de Júlio Medaglia), o pai da bossa-nova, chamado pelo Tom Jobim de "Genialf"!”*
  
* Texto dos promotores do evento

O Povo Carioca Não Merece Isso!

Não obstante, o crime organizado que mais uma vez desafia as instituições de Estado e ataca ferozmente a população carioca e não apenas as forças repressoras estatais, observo através da imprensa e começo a refletir sobre as causas e não sobre as conseqüências desses fatos.

Com efeito, a solução não é colocar caveirões, marinha, exército pois, não tenho nenhuma dúvida, violência, só gerará mais violência ainda! Se não, é só observarmos o que ocorre hoje no Haiti onde sua população pobre é alvejada com tiros na cabeça pelas forças repressoras da ONU comandada pelos generais brasileiros.

Em todos os debates que tenho visto, todos se preocupam, na verdade, com sua própria segurança. Desconhecem a vida do pobre brasileiro, desconhecem seus problemas e, o que é pior, as possíveis soluções para toda essa conjuntura.

Comecemos a analisá-la. Um jovem é bombardeado em menos de dois minutos, pelas peças publicitárias televisivas, em adquirir uma enorme gama de produtos que vão desde um tênis onde um atleta entrega-lhe em seu apartamento até uma cerveja com uma moça – em princípio, de beleza “ariana” – acompanha-o e com um pouco de sorte beijar-lhe-á! Se pusermos isso no lápis, esses dois minutos não saem por menos de mil reais, podendo chegar a cem mil fácil, fácil. Não é difícil aparecer uma propaganda de um carro que o coloca “acima” dos demais! É muito consumo para pouca grana! Se pensarmos que o DIEESE defende um salário mínimo real em torno de dois mil reais e que as centrais lutam bravamente para “tentar” conseguir quinhentos e oitenta reais e, me parece, não irão conseguir mais que quinhentos e quarenta reais, essas peças publicitárias chegam e me causar náuseas. E como esse jovem pode conseguir um emprego honesto para poder adquirir todos esses bens? Trabalhando é muito difícil, mesmo porque o chamado “mercado de trabalho” não suportaria ao menos no modelo de produção capitalista, que todos tivessem a menor possibilidade de adquirir todos esses bens e, mesmo porque, o parque industrial mundial não suporta atender o consumo do conjunto da população mundial, afinal, não é por acaso que a fome na África, a miséria em parte do Oriente Médio, o cólera e a forma como vivem os haitianos hoje, é tido e achado como tudo muito normal!

Com esses dados se conclui que a culpa dessa situação não é do morador das favelas (comunidades, para ser politicamente correto), em mesmo dos crápulas do tráfico, que acabam sendo não só os algozes da população, mas vítimas de si próprios não só no que se refere a curta vida em que levam por conta da disputa por pontos de drogas, mortes em confrontos policiais, mas também pelo uso indiscriminado do produto que vendem e acabam sucumbidos devido as dívidas deixada com as “altas patentes” do narcotráfico. Posso concluir que o verdadeiro responsável por essa situação, sem medo de errar é, sim, o sistema capitalista que consegue gerar todo esse tipo de expectativa em parte dessa população que não tem e nem nunca terá nesse sistema de produção, o direito a todos esses bens. Não é por acaso que em 1936, Leon Trotsky escreveu “Socialismo ou Barbárie” em que atribuía a injusta distribuição de riqueza desse modo de produção, a todas as conseqüências nefastas que seriam arcadas pela população mundial e advogava que só a mudança para a socialização desse modo de produção poderia resolver todo esse caos a que vemos assistindo “via telinha” e que os especialistas, nem de longe, atacam o âmago desse problema.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


Aderente à Internacional Revolucionária da Juventude • Edição EXTRANovembro de 2010
Dilma, do PT, foi eleita. Agora é hora do compromisso com as reivindicações!
  
Na noite do domingo, 31 de outubro, quando foi declarada a vitória de Dilma, a juventude respirou aliviada pela derrota do candidato do PSDB. Afinal, foi uma vitória dos jovens e trabalhadores, que foram às ruas fazer campanha, levantando as suas bandeiras, suas aspirações, e que votaram para abrir o caminho para ver suas reivindicações atendidas.
 
 
Comemoração da vitória de Dilma em São Paulo

Durante as eleições, a Juventude Revolução esteve junto com outros jovens na campanha do PT, em cuja candidatura os trabalhadores e a juventude se agarraram para derrotar Serra. Neste movimento, coletamos 2400 assinaturas em todo o Brasil numa carta a Dilma, pedindo o seu compromisso com o combate às drogas que se alastram, alienando e matando a juventude.

Para isso, é preciso ter ações concretas que garantam aos jovens emprego, educação, saúde, diversão e arte. Portanto, reivindicamos o aumento dos postos de trabalho para os jovens (com a redução da jornada de trabalho para 40h, por exemplo), mais verbas para educação, melhoria das escolas e 600 milhões para assistência estudantil nas universidades, a construção de centros culturais públicos, o monopólio do Petróleo com a Petrobrás 100% estatal. Dilma recebeu o documento e se disse disposta a discutir. Nós vamos cobrar, estas e outras medidas!
Dilma recebe carta com reivinidicações da juventude 
São questões urgentes, e que exigem que Dilma rompa com aquilo que é ditado pelas multinacionais, pelo Fundo Monetário Internacional, pelo governo norteamericano. Afinal, esta vitória demonstra a vontade do povo brasileiro de enterrar a política desenvolvida pela elite do país, pelos privatistas, banqueiros, latifundiários. Aqueles que claramente preferiam a vitória de Serra e do PSDB/DEM.
Serra falava em “União Social”, em todos se unirem para "salvar o país". Mas na verdade, trata-se de fazer com que os trabalhadores e a juventude permitam os ataques que tentam retirar direitos e cortar as verbas dos serviços públicos (Educação, Saúde etc.). É o que querem que Dilma faça agora, com a pressão inclusive de “aliados” (como o PMDB). Mas derrotamos esta política nas urnas e, organizados, vamos resistir!

Nem Serra, nem Marina... e nem voto nulo!
Marina, do PV, também fez o discurso da “união nacional”. Enquanto falava em “ética”, era a primeira a propor o corte de gastos sociais, com redução de salários nos serviços públicos. Apesar de ter atraído muitos jovens com a bandeira de defesa ambiental, era financiada por empresas que reconhecidamente agridem o meio ambiente. É muita cara de pau!

A vitória do PT, apesar de todos os ataques, mostra que o povo conhece bem a diferença entre Serra e Dilma, e por isso recusou a falsa saída do voto nulo apresentada por setores esquerdistas. Ainda assim, Plínio (candidato do PSOL) faz a absurda afirmação de que, para a esquerda, era melhor o governo de “repressão” de Serra do que Dilma!

Que fique claro: foram os trabalhadores e a juventude que conquistaram essa vitória e não as alianças com partidos da oligarquia como o PMDB, os mesmos que são os primeiros que querem bloquear o atendimento das reivindicações.

E o caminho agora é construir a unidade da juventude e dos trabalhadores para cobrar o atendimento das reivindicações, como por exemplo, a retirada das tropas do Haiti e a apuração do assassinato de um professor haitiano que manifestava pelo fim da ocupação militar (ver matéria pag.2). É isso o que a JR-IRJ  defenderá em todos os lugares, como na UNE e na UBES, em que defenderemos junto aos estudantes que as entidades organizem unitariamente uma marcha a Brasília para colocar na mesa de Dilma suas reivindicações (ver matérias pag. 2.).

Junte-se a nós nessa luta
A JR-IRJ está ao lado dos jovens que rejeitaram Serra e enxergaram em Dilma o melhor caminho para o atendimento de suas reivindicações. Compreendemos que a juventude precisa de uma organização autônoma de jovens, solidária às bandeiras que estiveram na fundação do PT, da CUT e da reconstituição da UNE e da UBES. Através da livre discussão e com nossa independência financeira e política, podemos achar as respostas para combater para que nos próximos 4 anos de governo do PT os nossos direitos sejam atendidos e garantidos.

Organize-se conosco! Filie-se na Juventude Revolução!



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

 
Economia| 13/10/2009 | Copyleft
Trabalho morto: Marx e Lênin mereceriam Nobel de Economia
Marx previu a miséria crescente dos trabalhadores e Lênin previu a subordinação da produção de bens à acumulação de lucros do capital financeiro com a compra e venda de instrumentos de papel. As suas previsões são de longe superiores aos "modelos de risco" aos quais tem sido atribuído o Prêmio Nobel e estão mais próximos da moeda do que as previsões do presidente do Federal Reserve, de secretários do Tesouro dos EUA e de economistas nobelizados tais como Paul Krugman, o qual acredita que mais crédito e mais dívida são a solução para a crise econômica. A análise é de Paul Craig Roberts.
"O capital é trabalho morto, o qual, como um vampiro, vive apenas para sugar o trabalho vivo, e quanto mais sobreviver, mais trabalho sugará". (Karl Marx)

Se Karl Marx e V. I. Lênin hoje estivessem vivos, seriam os principais candidatos ao Prêmio Nobel de Ciência Econômica.

Marx previu a miséria crescente dos trabalhadores e Lênin previu a subordinação da produção de bens à acumulação de lucros do capital financeiro com a compra e venda de instrumentos de papel. As suas previsões são de longe superiores aos "modelos de risco" aos quais tem sido atribuído o Prêmio Nobel e estão mais próximos da moeda do que as previsões do presidente do Federal Reserve, de secretários do Tesouro dos EUA e de economistas nobelizados tais como Paul Krugman, o qual acredita que mais crédito e mais dívida são a solução para a crise econômica.

Na primeira década do século XXI não houve qualquer aumento no rendimento real dos trabalhadores americanos. Houve sim um declínio agudo na sua riqueza. No século XXI os americanos sofreram dois grandes crashes no mercado de acções e a destruição da sua riqueza imobiliária.

Alguns estudos concluíram que os rendimentos reais dos americanos, excepto para a oligarquia financeira dos super ricos, são menores hoje do que na década de 1980 e mesmo da de 1970. Não examinei estes estudos de rendimento familiar para determinar se eles foram enviesados pelo aumento nos divórcios e pela percentagem de famílias monoparentais. Contudo, durante a última década é claro que o salário líquido real declinou.

A causa principal deste declínio é a deslocalização (offshoring) de empregos americanos de alto valor acrescentado. Tanto empregos na manufatura como em serviços profissionais, tais como engenharia de software e trabalho com tecnologia de informação, foram relocalizados em países com forças de trabalho grandes e baratas.

A aniquilação de empregos classe média foi disfarçada pelo crescimento na dívida do consumidor. Quando os rendimentos dos norteamericanos cessaram de crescer, a dívida do consumidor expandiu-se para substituir o crescimento do rendimento e manter a procura do consumir em ascensão. Ao contrário de aumentos nos rendimentos do consumidor devidos ao crescimento da produtividade, há um limite para a expansão do endividamento. Quando aquele limite é atingido, a economia cessa de crescer.

A pauperização dos trabalhadores não resultou do agravamento de crises de super-produção de bens e serviços mas sim do poder do capital financeiro para forçar a relocalização da produção para mercados internos em terras estrangeiras. As pressões da Wall Street, incluindo pressões de tomadas de controle (takeovers), forçaram firmas manufatureiras americanas a "aumentar os rendimentos dos acionistas". Isto foi feito pela substituição de trabalho americano por trabalho barato estrangeiro.

Corporações deslocalizadas ou que passam a encomendar fora a sua produção manufactureira, divorciando portanto os rendimentos dos americanos da produção dos bens que eles consomem. O passo seguinte no processo aproveitou-se da alta velocidade da Internet para mover empregos em serviços profissionais, tais como engenharia, para fora. O terceiro passo foi substituir o resto da força de trabalho interna por estrangeiros trazidos para cá a um terço do salário com o H-1B [1] , L-1 [2] e outros vistos de trabalho.

Este processo pelo qual o capital financeiro destruiu as perspectivas de emprego de norteamericanos foi endossado pelo economistas do "livre mercado", os quais receberam privilégios pela deslocalização de firmas em troca da propaganda de que os americanos beneficiar-se-ia com uma "Nova Economia" baseada em serviços financeiros, e pelos seus sócios no negócio da educação, os quais justificavam vistos de trabalho para estrangeiros com base na mentira de que a América produz poucos engenheiros e cientistas.

Nos dias de Marx, a religião era o ópio das massas. Hoje são os media. Basta ver a informação dos media que facilita a capacidade da oligarquia financeira de iludir o povo.

A oligarquia financeira está a anunciar uma recuperação enquanto o desemprego nos EUA e os arrestos de lares estão em aumento. Este anúncio deve a sua credibilidade às altas posições de onde vêem, aos problemas de informação sobre folhas de pagamento que exageram o emprego e à eliminação para dentro do buraco da memória de qualquer americano desempregado durante mais de um ano.

Em 2 de Outubro o estatístico John William do www.shadowstats.com informou que o Bureau of Labor Statistics havia anunciado uma revisão da sua estimativa preliminar do indicador anual do emprego em 2009. O BLS descobriu que o emprego em 2009 fora super-declarado em cerca de um 1 milhão de postos de trabalho. John Williams acredita que a diferença foi realmente de dois milhões de postos de trabalho. Ele informa que "o modelo nascimento-morte actualmente acrescenta [um ilusório] ganho líquido de cerca de 900 mil empregos por ano à informação sobre emprego".

O número de empregos nas folhas de pagamentos não agrícolas é sempre a manchete da informação. Contudo, Williams acredita que o inquérito às famílias de desempregados é estatisticamente mais correcto do que o inquérito às folhas de pagamento. O BLS nunca foi capaz de reconciliar a diferença nos números nos dois inquéritos ao emprego. Na sexta-feira passada, o número de empregos perdidos apresentado nas manchetes era de 263 mil para o mês de Setembro. Contudo, o número no inquérito às famílias era de 785 mil empregos perdidos no mês de Setembro.

A manchete da taxa de desemprego de 9,8% é uma medida reduzida ao essencial que em grande medida subdeclara o desemprego. As agências de informação do governo sabem disto e relatam outro número de desempregados, conhecido como U-6. Esta medida do desemprego nos EUA fixava-se nos 17% em Setembro de 2009.

Quando os trabalhadores desencorajados pelo desemprego a longo prazo são acrescentados outra vez ao total dos desempregados, a taxa de desemprego em Setembro de 2009 eleva-se a 21,4%.

O desemprego de cidadãos americanos poderia realmente ser ainda mais alto. Quando a Microsoft ou alguma outra firma substitui milhares de trabalhadores americanos por estrangeiros com vistos H-1B, a Microsoft não relata um declínio de empregados na folha de pagamento. No entanto, vários milhares de americanos ficam então sem empregos. Multiplique isto pelo número de firmas dos EUA que estão apoiar-se em companhias estrangeiras fornecedoras de mão-de-obra para tecnologia de informação ("body shops") para substituir a sua força de trabalho americana com trabalho barato estrangeiro ano após ano e o resultado são centenas de milhares de desempregados americanos não relatados.

Obviamente, com mais de um quinto da força de trabalho americana desempregada e os remanescentes enterrados em hipotecas e dívidas de cartões de crédito, a recuperação económica não está no quadro.

O que está acontecendo é que as centenas de milhares de milhões de dólares de dinheiro do TARP dado aos grandes bancos e os milhões de milhões (trillions) de dólares que foram acrescentados ao balanço da Reserva Federal foram despejados no mercado de acções, produzindo uma outra bolha, e na aquisição de bancos mais pequenos por bancos "demasiado grandes para falir". O resultado é mais concentração financeira.

A expansão da dívida subjacente a esta bolha corroeu novamente a credibilidade do dólar como divisa de reserva. Quando o dólar começar a ir, tomadores de decisão em pânico elevarão as taxas de juros a fim de proteger a capacidade de contração de empréstimos do Tesouro. Quando as taxas de juros ascendem, o que resta da economia dos EUA afundará.

Se o governo não pode contrair empréstimos, ele imprimirá dinheiro para pagar as suas contas. A hiper-inflação atingirá a população norteamericana. O desemprego maciço e a inflação maciça infligirão ao povo norteamericano uma miséria que nem mesmo Marx e Lênin poderiam conceber.

Enquanto isso, economistas da América continuam fingindo que estão lidando com uma recessão normal do pós-guerra que requer meramente uma expansão da moeda e do crédito a fim de restaurar o crescimento econômico. 07/Outubro/2009

[1] H-1B: categoria de visto para não imigrantes que permite ao patronato dos EUA procurar ajuda temporária de estrangeiros qualificados que tenham bacharelado.

[2] L-1: documento de visto para entrar nos EUA como não imigrante e válido por períodos de tempo de até três anos. São geralmente concedidos para empregados de companhias internacionais com escritórios nos EUA.

[*] Ex-secretário assistente do Tesouro na administração Reagan, co-autor de The Tyranny of Good Intentions. (PaulCraigRoberts@yahoo.com)

O original encontra-se em http://www.counterpunch.org/roberts10072009.html

Este artigo (em português) encontra-se em http://resistir.info/.

sábado, 30 de outubro de 2010

 
27/10/2010

Onde você estava em 1964?

Há momentos na história de cada país que são definidores de quem é quem, da natureza de cada partido, de cada força social, de cada indivíduo. Há governos em relação aos quais se pode divergir pela esquerda ou pela direita, conforme o ponto de vista de cada um. Acontecia isso com governos como os do Getúlio, do JK, do Jango, criticado tanto pela direita – com enfoques liberais ou diretamente fascistas – e pela esquerda – por setores marxistas.

Mas há governos que, pela clareza de sua ação, não permitem essas nuances, que definem os rumos da história futura de um país. Foi assim com o nazismo na Alemanha, com o fascismo na Itália, com o franquismo na Espanha, com o salazarismo em Portugal, com a ocupação e o governo de Vichy na França, entre outros exemplos.

No caso do Brasil e de outros países latinoamericanos, esse momento foi o golpe militar e a instauração da ditadura militar em 1964. Diante da mobilização golpista dos anos prévios a 1964, da instauração da ditadura e da colocação em prática das suas políticas, não havia ambigüidade possível, nem a favor, nem contra. Tanto assim que praticamente todas as entidades empresariais, todos os partidos da direita, praticamente todos os órgãos da mídia – com exceção da Última Hora – pregavam o golpe, participando e promovendo o clima de desestabilização que levou à intervenção brutal das FAA, que rompeu com a democracia – em nome da defesa da democracia, como sempre -, apoiaram a instauração do regime de terror no Brasil.

Como se pode rever pelas reproduções das primeiras páginas dos jornais que circulam pela internet, todos – FSP, Estadão, O Globo, entre os que existiam naquela época e sobrevivem – se somaram à onda ditatorial, fizeram campanha com a Tradição, Família e Propriedade, com o Ibad, com a Embaixada dos EUA, com os setores mais direitistas do país. Apoiaram o golpe e as medidas repressivas brutais e aquelas que caracterizariam, no plano econômico e social à ditadura: intervenção em todos os sindicatos, arrocho salarial, prisão e condenação das lidreanças populares.

Instauraram a lua-de-mel que o grande empresariado nacional e estrangeiro queria: expansão da acumulação de capital centrada no consumo de luxo e na exportação, com arrocho salarial, propiciando os maiores lucros que tiveram os capitalistas no Brasil. A economia e a sociedade brasileira ganharam um rumo nitidamente conservador, elitistas, de exclusão social, de criminalização dos conflitos e das reivindicações democráticas, no marco da Doutrina de Segurança Nacional.

As famílias Frias, Mesquita, Marinho, entre outras, participaram ativamente, no momento mais determinante da história brasileira, do lado da ditadura e não na defesa da democracia. Acobertaram a repressão, seja publicando as versões mentirosas da ditadura sobre a prisão, a tortura, o assassinato dos opositores, como também – no caso da FSP -, emprestando carros da empresa para acobertar ações criminais os órgãos repressivos da ditadura. (O livro de Beatriz Kushnir, “Os cães de guarda”, da Editora Boitempo, relata com detalhes esse episódio e outros do papel da mídia em conivência e apoio à ditadura militar.)

No momento mais importante da história brasileira, a mídia monopolista esteve do lado da ditadura, contra a democracia. Querem agora usar processos feitos pela ditadura militar como se provassem algo contra os que lutaram contra ela e foram presos e torturados. É como se se usassem dados do nazismo sobre judeus, comunistas e ciganos vitimas dos campos de concentração. É como se se usassem dados do fascismo italiano a respeito dos membros da resistência italiana. É como se se usassem dados do fraquismo sobre o comportamento dos republicanos, como Garcia Lorca, presos e seviciados pelo regime. É como se se usasse os processos do governo de Vichy como testemunha contra os resistentes franceses.

Aqueles que participaram do golpe e da ditadura foram agraciados com a anistia feita pela ditadura, para limpar suas responsabilidades. Assim não houve processo contra o empréstimo de viaturas pela FSP à Operação Bandeirantes. O silêncio da família Frias diante da acusações públicas, apoiadas em provas irrefutáveis, é uma confissão de culpa.

Estamos próximos de termos uma presidente mulher, que participou da resistência à ditadura e que foi torturada pelos agentes do regime de terror instaurado no país, com o apoio da mídia monopolista. Parece-lhes insuportável moralmente e de fato o é. A figura de Dilma é para eles uma acusação permanente, pela dignidade que ela representa, pela sua trajetória, pelos valores que ela representa.

Onde estava cada um em 1964? Essa a questão chave para definir quem é quem na democracia brasileira.
Postado por Emir Sader às 09:29

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O TRABALHO
Carta da Corrente O Trabalho do PT, seção brasileira da 4ª Internacional
19 de outubro de 2010

Por Dilma, contra Serra,
pelas reivindicações

Estamos engajados no 2º turno, com a maioria dos trabalhadores, pela vitória da candidata do PT, Dilma, para derrotar Serra, o candidato preferido do imperialismo, para conquistar as bandeiras populares represadas desde 2002, como a jornada de 40 horas, a reforma agrária e a retomada do petróleo, que materializam a soberania nacional.

Esta batalha integra elementos importantes de reflexão e de experiência que fazem os militantes do PT, que todos devem ouvir. Por exemplo, na plenária de um Diretório Zonal da periferia em S. Paulo, eles desabafam:

- “Nos 8 anos do Governo Lula, os militantes não podiam criticar nada. Não pode fazer uma avaliação honesta que você é tido como inimigo do PT; até impuseram aliança com o PMDB e não pode reclamar.

- Acredito que a gente seja capaz de ganhar no 2º turno, mas tá difícil. Essa história da militância entrar na campanha prá ganhar não funciona se a direção do PT não fizer alguma coisa de cima para encurralar o Serra.

- A direção errou muito. Tinha que ter chamado os professores que são contra o PSDB para fazer a campanha com proposta, e não ficar pagando um monte de gente que não entende nada”.

ANGÚSTIA

Os trabalhadores estão angustiados. Sabem o que significa Serra e o PSDB, e querem derrotá-los. Sabem que podem vencer e esperam uma iniciativa da direção que responda aos seus anseios.

Mas a direção lhes apresentou um panfleto de “13 pontos de governo” na semana passada, que nem sequer menciona a reforma agrária, bandeira histórica do partido e necessidade crucial da nação. E por quê? Porque isso serve bem ao PMDB, o qual, depois de bombardear os projetos do pré-sal e recusar a atualização dos índices de produtividade da terra, e mesmo debandando da campanha em alguns Estados, ganha destaque no programa de TV!

FORÇA

Os trabalhadores tiveram a força de impor um acordo na greve nacional dos bancários de 15 dias - quando a Fenaban e o patronato queriam por fim aos “exageros salariais”. O povo teve a força de rechaçar Serra na igreja de Canindé, no Ceará - onde o candidato tentava manipular o povo.

E os mata-mosquitos do Rio, na rua, enfrentaram Serra que os demitiu – “nos sentimos na obrigação de denunciar porque ele diz ter sido o melhor ministro”, explicou o presidente do Sindsaude, e tem razão!

Serra ataca o PT, a CUT e o MST, e mal-camufla seu programa de corte de gastos e privatizações para responder à “recomendação” do último relatório do FMI ao Brasil, de ajuste fiscal na crise cambial desenhada. Por isso, no debate Folha/Rede TV, retomou voltou com a “união nacional”, quer dizer, o envolvimento do PT e dos sindicatos para aplicar este programa.

Na reunião da Comissão Executiva do PT onde se discutiu a situação, nesta terça, dia 19, presente, o membro do Diretório Nacional da Corrente O Trabalho, Markus Sokol, argumentou e propôs:

“Ainda é tempo, companheiros!
Mas o trabalhador não se mobiliza para comemorar o que tem, muito aquém do mínimo. Se mobiliza para conquistar, um ‘projeto de futuro’ como disseram aqui, só temos que dizer conquistar o quê. É o melhor meio de combater a abstenção que preocupa outro companheiro (feriadão etc.).

Por exemplo, a questão do Piso Salarial Nacional dos Professores: como é possível deixar que Serra minta segurando a bandeira do Piso, quando são os governadores do PSDB que comandam a ADIN que bloqueia o Piso no STF? Por que não se põe na TV a Apeoesp ou a CNTE, para explicar isso? Não pode ser por causa de ‘aliados’!” (governadores do PMDB e PSB que subscrevem a ADIN). “O mesmo vale na questão agrária: põe a Contag ou o MST. E uma sugestão: a candidata pode apresentar entre as ‘13 primeiras medidas’, um compromisso de elevação do Salário Mínino para além dos R$ 600 de Serra, a CUT explica”.

Por estas questões, como na defesa da Petrobras, como propõe a FUP, os militantes vão responder e o povo vai se mobilizar.

NOSSO COMBATE

48 milhões votaram no 1º turno na candidata do PT, Dilma, para reestatizar o que foi privatizado, revogar o entulho do FMI (Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei das OS’s etc). Votaram para emancipar a nação da subordinação ao capital financeiro internacional, outra herança de FHC que permaneceu estes oito anos.

Os trabalhadores querem derrotar Serra e enterrar de vez a política pró-imperialista. Chegou a hora do PT se reafirmar como o partido que representa a maioria oprimida da nação!
  

Se hoje no 2º turno os petistas vêem dificuldades, nós, da Corrente O Trabalho, queremos ajudar a buscar a saída.

Nós não provocamos a situação. Nós a olhamos de frente chamando cada coisa pelo seu nome, tranquilamente, procurando ajudar a classe trabalhadora a se preparar para não ser pega desprevenida na nova situação, para ter maior clareza de consciência de classe.

No último dia 4, publicamos uma Carta de OT “Por que vamos ao 2º Turno?”, a que companheiros de várias correntes responderam “vocês tem razão”.

VAMOS JUNTOS

Convidamos agora a juntos engrossarmos a mobilização do 2º turno com nossos panfletos, de comitês de candidatos, mandatos, sindicatos e entidades, com nossas faixas e bandeiras.

A batalha pelas reivindicações é a melhor forma derrotar de Serra e organizar a luta que vai prosseguir. E não os apelos ocos da direção à militância ou discursos vazios de muitos sindicalistas.

É também a melhor forma de combater o bloco do voto nulo - de Plínio e Heloisa até o PSTU – colado em Marina (com seu vice da Natura e tesoureiro do Citibank) que “não apóia ninguém”. “Não apóia”, mas serve bem ao PSDB para confundir, como faz desde o ano passado com equivocadas simpatias.

Os militantes da Corrente O Trabalho do PT se dispõem, desse modo, no amplo terreno da luta unitária neste 2º turno, luta cujas condições construímos desde antes - desde o PED e o Congresso do PT – e nos sindicatos, bairros e escolas, através da campanha de nossos candidatos a deputados. Os resultados aparecem.

• Com toda legitimidade começamos a venda do “Calendário 2011” da campanha financeira anual que assegura nossa independência.

• Com toda desenvoltura integramos aqueles companheiros que vêem desde já na própria Corrente o quadro de organização necessário.

• Com toda amplitude apoiamos as adesões ao Encontro Nacional de Diálogo Petista de Março - Estados como Santa Catarina e Brasília já marcaram Reuniões Estaduais preparatórias este ano - prosseguindo na reflexão do desafio de um reagrupamento petista para luta de classe.

JUNTE-SE A NÓS NESTE COMBATE!

DILMA, RETIRE AS TROPAS DO HAITI!

No dia 15, quando a ONU decidia renovar mais um ano o mandato da Minustah, um ato 200 militantes do movimento negro, sindicalistas e parlamentares na Assembléia Legislativa de SP, adotou uma carta à candidata com esse teor.

Se lançou um abaixo-assinado (encabeçado pela presidente da Apeoesp) pela apuração do assassinato do professor Louis Jean Filibert, numa manifestação pelo acesso universal a educação, dia 8 em frente ao Ministério, em Porto Príncipe. Filibert era sindicalista da UNNOH (sindicato nacional dos professores) filiado a CTSP (presente ao último Congresso da CUT).

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