sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Miséria é Miséria Em Qualquer Canto!

Chega a ser um insulto o papel do BC estadunidense, assim como, dos BCs do mundo capitalista (imperialista!).
Não obstante, o FMI despejar ordens e mais ordens aos países atrasados, com metas leoninas de ajustes ficais, mandando privatizar tudo e cortar verbas das áreas sociais, aumentar o superávit primário em todos esses países e que se larguem às beira da miséria bilhões de trabalhadores por esse mundo à fora e, por outro lado, sugira aos BCs desses países, socorrerem três multinacionais especulativas em quase 1 trilhão de dólares, aliás, quase 2 trilhões, se considerarmos o que já foi investido pelo FED e agora, pelos seis Banco Centrais das potências econômicas!
Aqui, em nosso atrasado e miserável Brasil, Lula, como manda o figurino "FMI", aumenta a alíquota do Superávit Primário, dificulta, ainda mais, a aposentadoria por doença ou invalidez e, por outro lado, tenta aumentar a idade limite para aposentadoria e ainda pior! Não revoga o fator previdenciário que só tem a prejudicar o povo trabalhador desse país. 
Fala-se, nos meios governamentais, ao menos nas entrevistas, em melhorar a qualidade de ensino do povo, mas não exige que se cumpra a recente lei de piso nacional dos professores pelos estados da união, que nem dão bola a uma lei já assinada!
O plebiscito sobre a anulação ou não, do leilão da Vale do Rio Doce, em seu resultado, disse ao governo que mais de 90% da população, quer que Lula reestatize a empresa! Mas ele também não dá bola!
E ainda mais! Continua a desestabilizar as áreas sociais -saúde, educação, cultura e transporte!- e fomenta ainda mais o agronegócio, em detrimento da reforma agrária e do plantio familiar para consumo interno!
É triste saber que aumentou de 875, para mais de 925 milhões de famintos no mundo "globalizado"!
é Triste saber que fascistóides, financiados, provavelmente pelo cara de pau do Bush, tentam desestabilizar o governo de Evo Morares, que soldados brasileiros, aterrorizam o povo haitiano que teve seu dirigente, eleito pelo povo, retirado num g olpe promovido pelo interesse imperialista do governo Bush!
Sou solidário ao povo do Haiti e digo. Fora As Tropas Brasileiras do Haiti!
Sou solidário ao Evo Morales e digo: Solidariedade ao Povo Trabalhdor e indígena da Bolívia!
Sou solidário ao povo trabalhador do Brasil! Mais recursos à Previdência e Tratamento Humano ao Segurado!
  

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

DECLARAÇÃO DA 4ª INTERNACIONAL SOBRE A SITUAÇÃO NA BOLÍVIA

 

Apoio incondicional ao povo boliviano e seu governo legítimo!

Fora a ingerência do imperialismo estadunidense!

 

Há meses, a administração Bush e seu embaixador em La Paz, Philippe Goldberg, não param de tramar um golpe contra o governo legítimo de Evo Morales. Para eles esse é um governo culpado de decretar, em 1º de maio de 2006, a nacionalização do gás e dos hidrocarbonetos; de nacionalizar a empresa de telefonia Entel e uma série de empresas e serviços estratégicos; de ter feito reforma agrária e começado a discutir com a COB o restabelecimento de um sistema de aposentadoria por repartição. A administração estadunidense procede da mesma maneira que procedeu quando Hugo Chávez chegou ao poder na Venezuela: tentou, por todos os meios, apoiar um golpe de Estado para reverter a situação, em 11 de abril de 2002.

 

O embaixador estadunidense, Philippe Goldberg, não é qualquer embaixador. Antes de chegar à Bolívia, em 2006, ele trabalhou no escritório do Departamento de Estado para a Bósnia durante a guerra de esfacelamento da Iugoslávia. De 2004 a 2006, ele foi o chefe de missão em Prístina (Kosovo), jogando um papel fundamental na pseudo "independência" de Kosovo e na "separação étnica" entre kosovares e sérvios.

 

É o próprio Philippe Goldberg quem retoma essa mesma tarefa na Bolívia, financiando e planejando com os prefeitos de Santa Cruz, Tarija... o esfacelamento da Bolívia. Ele até prometeu o envio de tropas sob a égide da ONU para garantir a separação destes departamentos.

 

Essa política que vilipendia hoje os direitos mais elementares do povo boliviano é a política de Bush no mundo inteiro. Uma política que, em nome da "guerra sem fim", já provocou 1.200.000 mortes no Iraque, estendeu a guerra para todas as regiões (Afeganistão, Paquistão...) e incitou um confronto entre os povos do Cáucaso. É essa política que pilha a riqueza de todos os países. É a política que sofrem os trabalhadores e o povo dos Estados Unidos, atacados nos seus direitos mais elementares, direito ao trabalho, à saúde, à moradia...

 

É a única resposta que o imperialismo pode dar quando confrontado à assustadora crise econômica que se agrava a cada dia, e que demonstra uma vez mais a falência do sistema apodrecido da propriedade privada dos meios de produção.

 

A Quarta Internacional e suas seções, que combatem pela expropriação de todos os grandes meios de produção, de troca e de distribuição, pelos Estados Socialistas das Américas, defende incondicionalmente o governo de Morales e o governo de Chávez contra toda a ingerência do imperialismo.

 

O plano do imperialismo estadunidense de destruição da Bolívia, de pilhagem desenfreada de suas riquezas, choca-se com a resistência corajosa dos trabalhadores, dos camponeses, notadamente de suas confederações, a maioria esmagadora do povo e de seu governo legítimo.

 

O que está em jogo, declarou Evo Morales, "não é somente a unidade da Bolívia, é toda a América do Sul". Ele tem razão. Os trabalhadores, os camponeses, o povo boliviano estão na vanguarda do combate pela soberania, pelos direitos dos trabalhadores e dos povos, inclusive os do povo estadunidense. Seu combate é o combate dos trabalhadores e do povo mexicano pela defesa da empresa nacional de petróleo PEMEX, é o combate dos povos do Peru, do Equador... e de todo o continente.

 

É o que explica o fato, sem precedentes, de nove presidentes de países da América do Sul, reunidos em 15 de setembro em Santiago no Chile, declararem que apóiam o governo legítimo de Evo Morales contra as atividades que colocavam em questão a soberania e a integridade da nação boliviana.

 

O povo boliviano, os povos de todo o continente

estão confrontados a enormes perigos

 

No momento em que bandos paramilitares do prefeito do departamento de Pando (departamento do norte da Bolívia), Leopoldo Fernandez, massacraram uma marcha de camponeses que se dirigiam a um encontro sindical em defesa da nação, provocando trinta mortes, Evo Morales se dirigiu, em 11 de setembro, a todas as organizações e em especial à COB, para estabelecer a mais ampla união em defesa da democracia e da unidade da nação.

 

A Quarta Internacional faz sua a declaração de La Chispa, grupo simpatizante da Quarta Internacional na Bolívia, que responde com suas palavras ao chamado de Evo Morales:

 

"A situação que se vê na Bolívia é cada vez mais perigosa. O imperialismo estadunidense, com as oligarquias, está disposto a ir até as últimas conseqüências: 'Se o governo quer a guerra civil, ele a terá', declara o dirigente regionalista de Santa Cruz, Milton Valdez. Dividir nosso território, criar um confronto entre os bolivianos para permitir que nossas riquezas naturais sejam controladas pelas multinacionais. Esse é o objetivo da oligarquia!

 

No referendo de 10 de agosto, no qual a grande maioria da população boliviana, 67%, disse "sim" a Evo Morales, disse "sim" à unidade da Bolívia, disse "sim" ao processo revolucionário em curso, produto dos combates populares, incluindo os departamentos em que o resultado eleitoral em favor do presidente aumentou muito, mostrou que a população é cada vez mais consciente da política de divisão das oligarquias e que ela está disposta a lutar para defender a unidade de seu país (...). 

 

Apoiamos o governo de Evo Morales na expulsão do embaixador dos Estados Unidos. Apoiamos igualmente a decisão de Chávez fazer a mesma coisa, e nós apoiamos as manifestações dos trabalhadores, dos camponeses e dos jovens que amparam a Bolívia.

 

O que acontece na Bolívia é crucial para o desenvolvimento da revolução na América Latina. É o confronto entre revolução e contra-revolução que marca a situação no continente (...).

 

É urgente que nossa central operária boliviana responda ao chamado do governo: "Eu faço um chamado à COB e aos movimentos sociais para a defesa da democracia e da unidade do país".      

 

Sim, a COB deve estar na primeira fileira para derrotar os separatistas. É necessário que a COB, com o governo, e o MAS, com as organizações camponesas e populares, constituam uma frente única para organizar ações concretas e garantir a unidade do país contra as oligarquias e o imperialismo".

 

 

A tarefa mais urgente é construir em todo o continente uma frente única de partidos operários, de sindicatos e de organizações democráticas em defesa da soberania e da unidade da Bolívia!

 

A Quarta Internacional e suas seções, que jamais esconderam suas diferenças em relação aos dirigentes e à política do Partido dos Trabalhadores do Brasil, traz todo seu apoio à posição clara e nítida do Partido dos Trabalhadores que, em 12 de setembro de 2008, declarou sua "inteira solidariedade com o governo de Morales, diante dos atentados realizados por um setor fascista e racista da oposição de direita. O comportamento desse setor da oposição boliviana é claramente separatista e, segundo o governo boliviano, é admitido pelo apoio da embaixada estadunidense. Parece claro que o objetivo é o de provocar o governo para que se reprima os manifestantes de direita, procurando assim dividir as forças armadas e criar um pretexto para a guerra civil.

 

O governo Morales reafirmou seu objetivo de resolver democraticamente o conflito (...) mas ele foi também muito claro em sua obrigação constitucional de defesa dos cidadãos bolivianos que se viram ameaçados pelo terrorismo fascista.  

 

O Partido dos Trabalhadores, assim como todos os movimentos sociais, partidos e governos progressistas de todo o mundo manifesta seu apoio e sua solidariedade ao governo de Morales, eleito e confirmado pela maioria do povo boliviano".

 

Essa declaração é um chamado à unidade de todas as organizações da classe operária, dos sindicatos camponeses, das organizações democráticas e populares do Brasil e de todo o continente.

 

A Quarta Internacional e suas seções respondem a esse chamado dizendo: sim, não existe tarefa mais urgente que o combate conjunto pela defesa da soberania e da integridade da Bolívia, contra a ingerência estadunidense.

 

A Quarta Internacional e suas seções são e serão parte integrante de todas as iniciativas nesse sentido e fazem um chamado imediato de manifestação diante das embaixadas estadunidenses pelo respeito à soberania e à integridade da nação boliviana.

 

Ajudem-nos a organizar manifestações em todo o continente!

Apoio incondicional ao povo boliviano e a seu governo legítimo!

Abaixo a ingerência do imperialismo estadunidense!

 

Secretariado Internacional da Quarta Internacional,

16 de setembro de 2008 



O Lucro Cresce... ...e a Fome Também!

Notícia de Folha On Line
17/09/2008 - 12h26

Mais de 900 milhões de pessoas passam fome no mundo, diz ONU

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da Folha Online

O número de pessoas com fome no mundo subiu de 850 milhões para 925 milhões em 2007, por causa da disparada dos preços dos alimentos, anunciou nesta quarta-feira em Roma o diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Jacques Diouf.

"O número de pessoas subnutridas antes da alta dos preços de 2007-2008 era de 850 milhões. Este número aumentou durante 2007 em 75 milhões, alcançando os 925 milhões", declarou Diouf em audiência nas Comissões das Relações Exteriores e de Agricultura do Parlamento italiano.

Stephen Morrison - 06.jan.2008/Efe
Equipe da Cruz Vermelha distribui alimentos, em acampamento de refugiados no Quênia
Equipe da Cruz Vermelha distribui alimentos, em acampamento de refugiados no Quênia

O índice FAO dos preços dos alimentos teve aumento de 12% em 2006 em relação ao ano anterior, de 24%, em 2007, e de 50%, durante os sete primeiros meses deste ano, acrescentou Diuf.

"É preciso investir US$ 30 bilhões por ano para duplicar a produção de alimentos e acabar com a fome", acrescentou. Diouf afirmou que "o desafio é de grandes proporções e é necessário dar de comer a 9 milhões de pessoas".

Segundo ele, este valor é "bastante modesto" se comparado às somas desembolsadas pelos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) em incentivo à agricultura (US$ 376 bilhões) ou aos gastos com armamento (US$ 1,2 trilhão), em 2006.

O diretor-geral da FAO reiterou que as previsões indicam que, mesmo que a produção de cereais no mundo melhore, os preços se manterão estáveis nos próximos anos e a crise dos alimentos se prolongará nos países pobres.

Metas contra a fome

Os países membros da FAO se comprometeram durante uma cúpula no início de junho em Roma a reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem de fome até 2015, apesar da crise de alimentos, segundo a declaração final desta reunião.

Este texto, obtido após árduas negociações, reitera as conclusões das cúpulas sobre alimentação de 1996 e 2002: "Alcançar a segurança alimentar" e "reduzir à metade o número de pessoas subnutridas até 2015, no máximo".

Em Roma, Diuf considerou que, com as tendências observadas hoje, "esta meta seria alcançada em 2150 em vez de 2015". Na cúpula de Roma, os doadores se comprometeram a conceder mais de US$ 6,5 bilhões para a luta contra a fome e a pobreza.

Miséria

Em julho, no ápice da crise alimentar no mundo com o início da escalada dos preços dos alimentos, a ONU e o Banco Mundial haviam alertado contra o avanço da miséria.

Ali Ali - 11.ago.2008/Efe
Palestinos recolhem sacos de alimentos no centro de distribuição da ONU, em Gaza
Palestinos recolhem sacos de alimentos no centro de distribuição da ONU, em Gaza

A alta dos preços dos alimentos ameaça reverter todos os avanços globais com desenvolvimento e levar 100 milhões de pessoas em todo o mundo para baixo da linha de pobreza, advertiram no secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-Moon, e o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.

A declaração de ambos foi feita na ilha de Hokkaido, no Japão, onde aconteceu a reunião de cúpula anual do G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia).

Na ocasião, Ban e Zoellick cobraram dos países do G8 uma ação urgente para combater a atual crise e para prevenir futuras altas nos preços dos alimentos.

Segundo o secretário-geral da ONU, o mundo enfrenta três crises simultâneas e interligadas - dos alimentos, do clima e de desenvolvimento --para as quais são necessárias soluções integradas.

"Nossos esforços até agora têm sido muito divididos e esporádicos. Agora é a hora de termos um enfoque diferente", afirmou Ban.

"A ONU está pronta para ajudar com todos esses desafios globais", disse. Segundo ele, "todo dólar investido hoje equivale a dez amanhã ou cem no dia seguinte".

Editorial do Jornal "O Trabalho"


Editorial

Conquistar a Independência

Na semana em que se comemora o 7 de setembro, proliferam os discursos sobre a independência do Brasil. A questão é que, 186 anos depois, a conquista da soberania da nação é um caminho a ser trilhado.

Atender os interesses da maioria da nação oprimida, isso é soberania.

Controlar o petróleo, os minérios, as riquezas nacionais para usá-las em benefício do povo brasileiro, isso é uma medida de soberania. Realizar a reforma agrária para acabar com a miséria dos trabalhadores do campo, isso é uma medida de soberania. Utilizar os recursos para garantir o piso nacional dos professores, em vez de alimentar a especulação financeira com o pagamento da impagável dívida, isso é uma medida de soberania.

Parar o pagamento da dívida que sugou o país, só de juros, no primeiro semestre desse ano, 106.803 bilhões de reais, isso é uma medida de soberania. São medidas pelas quais combatem os trabalhadores e jovens do país, como os trabalhadores e jovens dos países vizinhos. São medidas que a maioria do povo exigia, e exige, quando votou para varrer do governo os representantes dos interesses que oprimem a nação.

Países, como a Venezuela, onde o governo Chávez acaba de expropriar um grupo ítalo-argentino para retomar o controle da Sidor, a maior siderúrgica do país, privatizada por governos anteriores; ou o Equador, onde a Assembléia Constituinte aprovou a nacionalização da água. Esses países mostram que a conquista da soberania é possível.

No Brasilas medidas de soberania exigem que governo Lula diga sim ao povo e não a Bush. Não à ocupação do Haiti, sim aos recursos para tirar das drogas e da violência os jovens das periferias, que vivem sem qualquer perspectiva de futuro.

Para fazer valer o Piso Salarial Nacional – lei aprovada no Congresso e sancionada por Lula – contra os governadores do PSDB que querem derrotá-la, os professores preparam uma paralisação nacional em 16 de setembro. É o caminho do confronto com o PSDB do governador Aécio, contra o qual estão em greve os professores mineiros, e não o da boa convivência, como a vergonhosa aliança nas eleições municipais de Belo Horizonte.

Os bancários iniciam sua campanha salarial, podendo ir à greve, caso os banqueiros - que nunca na história desse país lucraram tanto - continuem intransigentes.

Os petroleiros lançam sua campanha salarial em 5 de setembro, incluindo na plataforma a defesa do petróleo. Eles querem a reversão das medidas de FHC, que quebraram o monopólio. Exigem a
suspensão imediata dos leilões dos blocos petrolíferos e estão dispostos a organizar “uma greve nacional, caso seja anunciada mais uma rodada de licitação” (imprensa Federação Única dos Petroleiros, FUP, filiada à CUT).

As eleições municipais no início de outubro ocorrerão em meio à ação de vários setores de trabalhadores que lutam para conquistar suas reivindicações. Para isso, darão o voto ao PT, por um governo do PT que aplique uma política para livrar a nação do jugo imperialista. O que é necessário para a conquista de nossa soberania. Candidatos a vereador pelo partido, em várias cidades do país, se apresentam com esse compromisso.

Chamamos nossos leitores a integrarem essa luta e essas campanhas!

Assine o Jornal "O Trabalho" fone: 3208-8420

sábado, 13 de setembro de 2008

Evo, A Oposição, Seus Interesses e a Suástica


Caras(os) Companheiras(os)
A disputa na Bolívia, sabemos, tem um quê de colonialismo por parte dos brancos -em particular, latifundiários brasileiros- contra os indígenas, afinal quem pensam que são esses ignorantes, sujos e sem cultura!

Por outro lado, é claro, a luta de classes fica evidente! Não é por acaso que os camponeses cercam as cidades beligentes da oposição que não aceita perdem uma pequena parte de seus privilégios fazendários em pról dos velhinhos que querem, imagine, prá que? Um pequeno aumento!

Poderia ter um Evo aqui e, quem sabe, eu não estaria há um ano, completados no dia 12 de setembro, sem receber o que me é de direito!

Mas, sobretudo, a luta ideológica que todos os meios de informação teimam e nos impor que já acabou!

Se não vejamos, me expliquem um jipe, com os "Jovens Cívicos", cívico aliás que já foi usado pela classe média contra um Jango que muito pouco fazia a classe operária, dando no que deu! Cìvico do movimento integralista de Plínio Salgado, que denominavam-se Frente Cívica! Que aliás atuou firmemente na construção da Sociedade Brasileira da Tradição, Da Família e da Propriedade (T.F.P.), que pode significar outras coisas também, é só ter um pouco de imaginação! Que aliás, é parte integrande da Opus Dei de Alckimin!!! E como falava, um jipe com a suática estampada no capô dianteiro. O que significa isso? Quem colocou aquilo ali?? Qual a motivação política disso?

Fica claro, à  partir da imagens que temos do grupo de oposição à Evo Morales, quais os reais objetivo desse grupo oposicionista. Não tenho mais dúvidas, que na prática, trata-se de oligarquias locais, latifundiários multinacionais  –entre os quais, vários brasileiros!-  que pretendem garantir seus privilégios nas tetas do Estado, tal qual aqui no Brasil, onde um bandido como Daniel Dantas, têm homens até no STJ, como me parece esse Gilmar Mendes,  que concede liminares com uma rapidez  espantosa enquanto milhares de brasileiros aguardam pendências judiciais em que o réu é o INSS anos à fio, e ficam um, dois, outros até dez anos sem receber nenhum centavo e o que é pior, não podem trabalhar para garantir seu sustento!

È isso que está ocorrendo, hoje, na Bolívia. Diferente de Lula, Aos poucos, Evo, vai atendendo às reivindicações da grande massa trabalhadora, e isso incomoda frontalmente, na medida  que ele têm que retirar dos abastados “mamadores  (sic) de teta” governamental!

A foto, do jipe com a suástica, diz tudo! Para que, índios ignorantes, semi-analfabetos, só porque moravam nas Américas secularmente antes dos cultos, endinheirados e, claro, donos de tudo, querem direitos? Para que? Para mascarem coca, cultuarem seus deuses pagãos, disseminarem culturas milenares politeístas?   Que absurdo! Cabe aos brancos decidirem isso! Cabe aos brancos saberem o que é bom ou não a esses índios ignorantes!

E é bom que saibam, enquanto as milícias mercenárias agem com fuzis, metralhadoras, bombas de gás, granadas, etc., o povo indígena, que por sinal, é maioria na Bolívia (o que isso importa, não é mesmo?), defende-se ou às vezes, como no caso do cerco à Pando, com pedras, paus, barras de ferro, restos de construção, etc. Que fina coincidência com os conflitos da Palestina que deveria ser um país só, laico, democrático e que seu povo deveria poder ter o direito de ir e vir!

Com efeito! Coincidências que não são coincidências! A suástica, as pedras, a diferença de armamento entre o povo e os algozes, nada é coincidência! Trata-se isso sim, de uma manobra de desestabilização do governo que prefere atender às reivindicações de seu povo, em detrimento de mandar dinheiro aos abastados banqueiros internacionais. Trata-se de não garantir na forma jurídica a propriedade que chega ser pornográfica, pois significa morte, inanição, falta de saúde básica, educação precária ao povo mais necessitado seja na Bolívia, na Palestina, ou na África, onde a cada três segundos uma criança morre vítima da miséria, da fome, da AIDS e do mais absoluto esquecimento.! Eu disse três segundos e simplesmente esquecimento!

Portanto, não dá para não ser solidário ao povo indígena boliviano e defender uma nação latino americana solidária. Não dá para não sermos solidários ao sofrido e oprimido povo palestino, como não dá para ser inimigo voraz aos banqueiros, às multinacionais, enquanto crianças são, simplesmente, esquecidas no continente africano!

E esse jipe diz tudo!

É o pensamento da elite boliviana, da elite brasileira, de todas as elites mundiais que pensam ser mais seres humanos que os outros, que por conta de suas polpudas contas bancárias, podem usufruir desse mundo mais que os ignorantes, féditos “negrinhos” africanos que pensam que são o que?

Respondo. São simplesmente seres humanos que, por mais que vocês não gostem, exatamente iguais a nós, com os mesmos direitos que nós, com as mesmas vontades que nós e claro, respiram, têm paladar, pensam exatamente iguais ao indígenas americanos –sejam do sul do centro ou do norte- e não me considero nem melhor, nem pior, mas igual a eles!