terça-feira, 13 de abril de 2010

Centro Acadêmico. Por que não sai?

Caras e caros leitores.

Tem coisas que não se entende. uma delas é o fato de não conseguir repercutir a idéia -ainda sem a reforma ortográfica- da formação de um centro acadêmico. Não obstante, as necessidades práticas de alunos de uma universidade particular onde, a mensalidade, o pagamento de provas suplementares, onde nem sempre uma justa falta de um aluno o permite conseguir isenção da mesma, as filas esdrúxulas para pagá-las que obriga o aluno a perder parte da primeira aula e, pior, ele paga até por essa aula, a carteira de estudante e de passe escolar que é um parto. Para se ter idéia -de novo, sem a reforma ortográfica- tem gente -entre essa gente, eu!- que ainda não recebeu a carteira da univesidade e muitos outros que estão com dificuldades com a de passe. Aliás, a luta pelo passe-livre que traria enormes benefícios para os estudantes, o REUNI, uma reforma universitária que destrói as universidades públicas rebaixando a qualidade de ensino e continuando sem prestar serviço e garantir a vaga dos alunos oriundos de escolas públicas, as cotas sociais que deveriam privilegiar ao menos em 75% das vagas a alunos oriundos dessas escolas, e mesmo que alunos da Unisantanna não tenham o objetivo de estudar numa pública, seus filhos, em breve, haverão de pensar a respeito. Ou seja, falta perspectiva a esses alunos.
Acho, que esses argumentos, deveriam ser suficientes para organizarmos uma diretoria provisória e, no ano que vem, no máximo, mas objetivando no segundo semestre, poderíamos iniciar o processo de construção desse centro acadêmico e acaber com as tais listas de delegados que vêm ajudando a destruir a UNE!
Mas não são! Ifelizmente não conseguimos repercutir essa proposta, embora iremos tentar novamente construir esse coletivo com o objetivo de unirmo-nos a estudantes de outras universidades para organizarmos os jovens e façamos deles, um objeto de orgulho de nossa geração e provemos ao mundo que vocês, jovens estudantes, não são os alienados que "pintam" nem estão tão alheios aos problemas nacionais e internacionais que os colocam no centro de um furacão chamado capitalismo que cada vêz mais, se auto-destrói e, se não fizermos alguma coisa, nos afundará junto rumo à barbárie!

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